domingo, 16 de dezembro de 2007

Evolução dos acarás discus

É reconhecido que as diversas espécies sofrem várias transformações até atingirem à fase adulta. Com os acarás discu isso não é diferente, o que pode beneficiar alguns pseudo espertinhos que comercializam cruzamentos entre espécies, afirmando que o peixe se transformará em indivíduo nobre, o que muitas vezes não acontece. A fixação genética nos acarás discu após a hibridização se faz muito complicada e demorada, daí alguns indivíduos se tornarem tão caros. Mas cuidado, procedência é tudo, de que adianta pagar R$250,00 a R$280,00 em um red marlboro ou super red marlboro e vê-lo se tornar um pigeon "muquirana"? Sendo indivíduos muito jovens não existe maneira de prever como ficarão, pode se ter uma idéia pelo porte e coloração dos pais, mas isso também não é garantia total, visto que o cuidado com o animal, até que atinja a idade adulta, também influenciará seu desenvolvimento.

Chega de blá, blá blá, e vejamos o desenvolvimento de um acará discu Blue diamond F1, que acabou por apresentar um desenvolvimento digno de F5 no período compreendido entre Novembro de 2005 e dezembro de 2007:

  • Novembro de 2005 quando chegou, juntamente com um Golden Sunrise e um pigeon blood:

  • Abril de 2006, interessante observar seu tamanho em relação ao red pigeon que posteriormente aparece em foto mais atualizada e já bem menor que o blue diamond.
  • Julho de 2006:

  • Novembro de 2006:

  • Abril de 2007: Já cresceu e ultrapassou a red pigeon em tamanho:
  • Julho de 2007:

  • Dezembro de 2007:

Após a chegada da fase adulta está aí pronta a criatura, fruto de boa alimentação, observação, TPA's, etc, etc.

Em breve colocarei evolução de outros dos meus discus.

Aguardem!!!!

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Aquapaisagismo : A estética e Layouts em aquários

Geralmente, quando pensamos em montar um aquário, temos em mente a tranqüilidade e as belezas que o mesmo pode trazer ao nosso lar. Quando tratamos de belezas, abordamos as questões de harmonia visual do conjunto plantas, peixes, pedras, troncos, etc, ou seja , todos os seres, bem como, elementos de decoração do referido sistema. O Aquapaisagismo, é amplamente difundido pelo mundo pelo fotógrafo Japonês Takashi Amano, embora a técnica de aquários com plantas naturais tenha sido implementada pelos Holandeses daí o termo “Estilo Holandês de aquário plantado”. Temos que ter em mente, que ao tratar de seres vivos (peixes,plantas) devemos propiciar todos os meios para sua sobrevivência de forma digna, e que embora na natureza tudo seja tão “simples” , a sua reprodução em uma “caixa de vidro” às vezes pode se tornar complexa, pela grande vontade do ser humano em complicar as coisas... Tenho a opinião pessoal totalmente avessa às ditas “regras fixas de layout” que tentam formar regras definidas por alguns, pelos seus gostos pessoais e que tentam “empurrar goela abaixo” seus conceitos como verdade absoluta à maioria dos aquaristas. Como seu aquário deve ser? Da maneira que mais agrade a você próprio, e principalmente aos seres que estão inseridos nele. Evidentemente, existem alguns aspectos que ajudam na melhor montagem visual do aquário, um exemplo clássico disso é a disposição das plantas: as de maior porte na parte de trás do aquário, as médias no meio, e as menores ou carpetes na frente. Oh ! Lógico que jamais você conseguirá visualizar as menores plantas se as maiores estiverem em sua frente, isso não é uma regra e sim uma lógica. Outro aspecto é que se existe a proposição de um aquário densamente plantado, há de se considerar que o espaço para os peixes diminui, assim sendo a população deverá estar em harmonia com a vegetação. Quanto aos troncos, não se deve utilizá-los em aquários de água alcalina, pois são típicos de locais na natureza de ocorrência de águas ácidas , e além da estética, existe o aspecto químico, pois os troncos tendem a acidificar a água do aquário no decorrer do tempo. Existem alguns aquaristas que pretendem manifestar seu ego artístico associando montagens aquarísticas a princípios da arte. Acredito ser válido para eles por se tratar de manifestação artística, mas o verdadeiro prazer e sentido do aquário acaba por muitas vezes deixado de lado em função da pseudo-estética. Poderíamos escrever milhares de páginas sobre efeitos que podem ser assumidos por ângulo de pedras, forma de disposição de plantas e etc, mas de que adianta se tudo isso estiver incompatível à sua própria concepção visual ? “A verdadeira arte é aquela que expressa de forma livre a concepção sobre algo que o artista sente” , então respeite os habitantes de seu aquário em primeiro lugar, e em seguida respeite o seu próprio gosto... Está se espalhando o costume de concursos de aquapaisagismo pelo mundo, em 2004 ocorreu o primeiro CBAP (Concurso Brasileiro de Aquapaisagismo) com apresentação de montagens excelentes, que demonstram que o aquarismo brasileiro vem a cada dia se desenvolvendo mais... No mundo são famosos os concursos da ADA , AGA, dentre outros que você poderá visitar através da net, sendo uma excelente fonte de inspiração. Porém, se você tem pretensão em participar em um destes... “prepare-se para as regras dos sábios!!!!” Não bastará harmonia e beleza, deverá agradar o ego do julgador... Se isso é inevitável, vamos a algumas das “abomináveis” regras de layout
Layout Triangular: As plantas iniciam altas de um lado do aquário e, gradualmente, vão diminuindo sua altura à medida que o espectador norteia seu olhar em direção a outra extremidade do aquário. É o layout mais simples de montar, adequado para aquários dimensões mais reduzidas bem como para aquários mais compridos que altos.
Layout em U: Este layout pode ser considerado intermediário em grau de dificuldade. Neste tipo de montagem plantas, rochas e troncos, são dispostos nos dois extremos do aquário deixando uma área livre próxima a região central do aquário. Digo próxima, pois o efeito fica totalmente comprometido e artificial se estiver exatamente no centro. Outro aspecto recomendável é que as duas extremidades plantadas nunca sejam do mesmo tamanho e altura o que também seria artificial demais em função de tamanha simetria. Este layout é mais apropriado em aquários longos, altos ou não, porém não é adequado a aquários pequenos pela falta de espaço para sua composição. Esse tipo de layout é bastante favorecido em concursos de aquapaisagismo, pois quase sempre valoriza a proporção de ouro (2:1, 3:1 e, principalmente, 1:1,618) , paradoxalmente, deixando-a vazia. Essa regra foi criada por Takashi Amano sendo a febre do momento, o que costuma satisfazer o ego de juízes por todo o mundo em suas avaliações.
Layout Ilha:
Layout mais complexo que os dois anteriormente citados por exigir aquários mais altos, saindo de nossos padrões brasileiros. Além disso o aquário deve também ser largo, não podendo o arranjo (ilha) tocar no vidro frontal do aquário. Visualmente falando, é bem trabalhoso conseguir resultados harmônicos nesta modalidade, trabalho este executado com sucesso apenas por designers aquarísticos mais experientes.
Pedras e Troncos:
· Quanto as pedras, aspectos que geralmente são visualizados e apontados por juízes de concursos de aquapaisagismo: o Não utilizar pedras de cor clara, por chamar demasiada atenção para si e se confundirem muitas vezes com o substrato. o Não utilizar pedras arredondadas, pois os juízes preferem os efeitos das pedras mais angulares no que tange a estética. o Atentar para o equilíbrio da peça, não forçar o centro gravitacional da pedra é fundamental que ao inserir uma pedra, esta seja forçada ao substrato gerando a impressão da mesma estar parcialmente enterrada, sedimentada. o Outro aspecto visual é a triangulação de pedras, que consiste na utilização de uma pedra maior e duas de tamanho menor inseridas de maneira a formarem um triângulo imaginário (Menores à frente). · Quanto aos troncos: o Atentar para os aspectos de sombra que essas peças possam acrescentar ao layout o Averiguar o que melhor visualmente pode ser feito com a peça, pois pode quebrar ou delimitar o layout. Em resumo, essas são algumas regras para quem deseja competir nos Concursos de aquapaisagismo, estando as mesmas, ligadas ao movimento da moda, que hora se torna efêmera. Sendo assim, acredito que o grande sonho de todo verdadeiro aquarista é ver reproduzida a natureza de forma harmônica (plantas, peixes, etc) em seu lar, trazendo a calma, leveza e simplicidade natural que nada tem haver com a moda, pois a natureza segue as regras de Deus e não dos homens, muito embora os últimos insistam em complicar e destruí-la.

quinta-feira, 29 de março de 2007

Patê "Bombado" para Discus


Em post anterior foi falado superficialmente sobre a alimentação dos discus. É lógico que em cativeiro não podemos muitas vezes fornecer aos nossos peixes o mesmo menu que as espécies encontrariam na natureza. Outro fator é que muitos dos discus adquiridos, não são exemplares selvagens, ou seja, são criados em cativeiro e com uma alimentação diversa de seu habitat natural. Para dar um up grade na alimentação de seus discus provocando seu desenvolvimento pleno, sugerimos a receita de patê que segue:
Ingredientes:
· 01 coração de boi: retirar pele de ambos os lados, sem nervos e veias (1,5 Kg viram 700 grs. Limpo), corte a carne dos dois lados. · 150 gr de salmão fresco · 250 gr de vôngole · 250 gr de mexilhão · 04 cenouras cozidas no vapor · 02 maços de espinafre (sem talos) cozido no vapor · 02 sardinhas sem pele e espinhas · 02 dentes de alho · 02 cápsulas de Centrum (vitamina) · 03 cx de gelatina sem sabor, dissolvida em água morna. · 150 grs de camarão fresco sem casca
Preparo:
Bater os ingredientes, aos poucos no liquidificador, com pouca água e misturar. Após o preparo, guardar no congelador. Rendimento aproximado: 1,2 Kg de patê
Observação importante:
Cabe ressaltar que tal alimentação é utilizada geralmente por criadores de discus, e tais criadores efetuam TPA's (Trocas parciais de água) em larga escala. Tal fato deve-se a grande "poluição" da água em virtude de sobras de alimento não ingeridos pelos peixes, que ficam no aquário. Sendo assim, aquaristas menos experientes devem efetuar TPA logo após a alimentação dos peixes, para evitar que caia a qualidade da água prejudicando seus exemplares.


terça-feira, 27 de março de 2007

A Reprodução do Acará disco


O acará disco é um exemplar ovíparo, cuja reprodução está diretamente associada à possibilidade de proporcionar às matrizes as qualidades de água, iluminação , alimentação, etc, mais próximas possíveis ao habitat natural da espécie. Um aspecto dificultador é que não se consegue distinguir visualmente , quais exemplares são machos e fêmeas, bem como o fato da formação de casais dar-se de maneira espontânea.
O tanque de criação deverá ter entre 75 a 114 Litros , não possuir substrato, possuir um aquecedor que mantenha a temperatura nos padrões adequados, um filtro esponja (interno) e um receptáculo de desova, onde você deseja que o casal deposite os ovos. Além disso, é ideal que se cubra o fundo e laterais do aquário de reprodução com uma cartolina colorida em tons claros como azul claro, verde ou bege.
O receptáculo pode ser um pedaço de ardósia, tijolo, um vaso de flor invertido, um cone de reprodução (fabricado justamente pra esse fim) ou um cano de pvc grudado a uma base. O casal prefere desovar em uma superfície estável e vertical, que será limpa vigorosamente pelo casal no período do “namoro”.
Um conselho é não incluir qualquer outro peixe,caramujo ou animal aquático no aquário de reprodução, para evitar stress do casal e acidentes do tipo caramujos devorarem os ovos durante a noite.
A iluminação é a mesma colocada anteriormente, luz do sol indireta já supre as necessidades, porém iluminação artificial também é bem vinda.
Quando o casal já se encontra no aquário de reprodução e pronto para o acasalamento apresentam o comportamento de se sacudir um em frente do outro, às vezes abanando , às vezes mordendo um ao outro. Ambos também irão nadar um em direção ao outro em grande exibição de cores com todas as suas barbatanas esticadas.
A desova geralmente é de 200 a 400 ovos e leva em torno de duas horas para se completar inteiramente. Após isso o casal fica cuidando dos ovos, retirando os atacados por fungos, etc. Neste período os pais podem ser alimentados, porém com muito cuidado para não assustá-los. A eclosão ocorrerá em 3 dias (dependendo da temperatura da água).
Após a eclosão os pais ficarão mudando os filhotes de lugar para melhor protegê-los e separá-los dos ovos não eclodidos e atacados por fungos. Enquanto os alevinos se tornam mais e mais ativos, a cor do corpo dos pais irá se tornar escura. No final do terceiro dia após o nascimento, todos os peixes começarão a nadar e se agruparão em torno dos flancos dos pais.
Nos primeiros dias os filhotes se alimentam do muco dos pais ficando aderidos a eles dia e noite. Após 10 dias, os alevinos se apresentaram mais arredondados e podem ainda ser alimentados apenas pelo muco dos pais até atingirem 1cm de diâmetro. Alguns separam os filhotes dos pais, porém é adequado que os filhotes fiquem por 3 semanas em conjunto com os mesmos. Passada esta fase, deve-se observar cuidados com a alimentação e limpeza do tanque. Para a alimentação náupilos de artêmia recém eclodidas são as mais usadas pelo seu alto valor protéico. Daí em diante , deve-se observar os aspectos de manutenção e alimentação adequadas para que se complete o ciclo de vida desta maravilhosa espécie.

sexta-feira, 23 de março de 2007

Acará Disco: O Rei dos aquários


O acará disco é um peixe tropical Sul Americano , encontrado na temporada das cheias em rios e afluentes do Rio Amazonas. Peixe genuinamente brasileiro, o acará disco é amplamente exportado em sua forma nativa, sendo os principais pontos de exportação as áreas de Manaus e Tefé, na região norte. Pena que nós brasileiros, fiquemos em segundo plano na aquisição desses exemplares amplamente valorizados no exterior , embora seja a espécie, um patrimônio de nossa fauna. Como também vem acontecendo com espécies de peixes para pesca esportiva, nossos peixes saem do país a “preços de banana”, são melhorados geneticamente no exterior e depois retornam para o Brasil com preços exorbitantes, daí a existência de tantas variantes do acará disco, de cores magníficas, fruto de trabalhos principalmente na Ásia , Europa e EUA . Um aspecto positivo é que graças à tecnologia, hoje conseguimos adquirir exemplares no exterior e até mesmo no Brasil, de variantes híbridas com um simples clicar de mouse, embora o preço ainda seja pouco acessível aos padrões monetários do brasileiro. Importante salientar a necessidade de regulamentação da pesca da espécie nativa, visto que como acontece com os néons, a espécie tende a ser reduzida e em poucos anos ficar ameaçada. Porém , não nos cabe neste artigo somente a crítica à pesca predatória, e exploração de nossa fauna no exterior, mas informar dados importantes sobre esta espécie que muitos consideram a mais bela no que tange ao aquarismo de água doce. 

Habitat Natural :

Os discos em sua forma nativa, são principalmente encontrados em afluentes superiores do Rio Negro e Madeira, bem como em lagos adjacentes criados por inundações, lagos estes que apresentam águas com PH entre 4,0 e 6,9 , temperatura da água mediamente constante em 27oC com baixos níveis de nutrientes. Os discos vivem em grupos, geralmente entre troncos ou raízes submersas que são expostas a luz indireta do sol. Cabe lembrar que o amplo sucesso na manutenção de um peixe ou planta em cativeiro é diretamente proporcional à sua capacidade como aquarista de reproduzir o habitat natural das espécies. 

O primeiro aspecto a ser observado é que a água deverá conter um Ph o mais próximo possível do seu habitat natural (4,0 a 6,9) e dureza por volta de 17 dH, além de aspectos quanto a qualidade (pureza) da água. Trocas parciais são bem vindas , para se manterem inclusive os parâmetros de pureza. A temperatura da água deve estar em média entre 27oC a 29oC e não pode apresentar variações abruptas. A filtragem da água deve ser bem avaliada pois a qualidade da água é muito importante para a saúde dos exemplares, melhores informações podem-se obter no próprio site. Boas companhias para os discos em aquários comunitários, são aqueles ditos menores e de nado mais lento como: corydoras , tetras, cascudos, apistogramas, etc, que por sinal apresentam exigências semelhantes aos discos quanto aos parâmetros de temperatura, qualidade da água, etc. Peixes rápidos e de índole mais agressiva não são adequados. As plantas a serem utilizadas devem ser tolerantes aos parâmetros do peixe, sendo as espécies amazônicas as mais aconselháveis. Quanto ao tamanho do tanque devemos lembrar que os exemplares quando adultos atingem um tamanho considerável, aliado ao fato de serem peixes que gostam de viver em grupos, a necessidade de espaço aumenta bastante. Assim sendo, aquários de pelo menos 190 l. são adequados para a manutenção de 9 exemplares adultos, porém deve-se atentar aos parâmetros da água. Quanto aos demais fatores de montagem, se assemelham à montagem de aquários normais, a não ser pela não exigência de muita luz (apenas indireta do sol), porém se desejas um aquário plantado, deve-se seguir as regras de iluminação de 1w/l. avaliando que luz excessiva não agrada o acará disco. 

Pesquisadores avaliaram que em seu habitat natural, os acarás disco se alimentam de larvas de insetos, camarões de água doce, pequenos crustáceos, frutas , sementes e etc. Dessa maneira o ideal é que forneçamos uma variedade de alimentos para que as espécies tenham uma dieta balanceada. Existem rações industrializadas específicas para os discos de boa qualidade e composição, mas além delas é aconselhável também administrar outros alimentos vivos como Daphnias, tubifex, blood worms, larvas de mosquito e pequenas minhocas. Devemos tomar cuidado com alimentos vivos no que tange a poluição da água pelas sobras que podem vir a ficar no tanque. É importante saber, que ao administrar somente alimentação viva, seus peixes deixarão de apreciar a alimentação industrializada o que pode complicar o manejo do peixe. 

Os discos estão suscetíveis as mais variadas doenças e parasitas que atacam os peixes de água doce, como o tratamento de doenças geralmente demoram e muitas vezes não dão resultados efetivos o ideal é a prevenção, sendo os passos abaixo, grandes aliados na erradicação de doenças: · Dieta balanceada e ambiente limpo e saudável · Evitar mudanças repentinas no ambiente: pH, dH, temperatura, etc. · Cuidado na aquisição de novo exemplar · Não jogar medicamento em todo tanque quando apenas um indivíduo se apresentar com suspeita de doença. O tratamento das doenças dos discos, são as mesmas averiguadas para os demais peixes. 

Este texto é apenas uma forma de conhecimento inicial sobre a referida espécie, contribuindo para que sejam oferecidas as melhores condições possíveis à manutenção dessa maravilhosa espécie.