segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Anêmonas do Mar

Somos suspeitos em falar sobre a beleza desses animais, pois somos fascinados pelas suas variações de cores, comportamentos e tipos.
As anêmonas-do-mar são um grupo de animais sésseis, predatórios da ordem actinaria que receberam esse nome em função de sua aparência com uma flor terrestre também com essa nomenclatura (Foto no início do post). 
Utiliza seus tentáculos para capturar alimentos. Como cnidários sendo intimamente relacionadas aos corais, águas-vivas e hidras.
A anatomia interna das anêmonas é muito simples: são pequenos sacos, presos ao substrato marinho por um pé adesivo, com uma coluna levando a um disco oral.
A boca é no centro do disco, contornado por tentáculos armados com muitos cnidoblastos, que são células de defesa e também um meio de capturar presas.
Cnidoblastos contém cnidae que dão nome ao filo e são uma espécie de "chicotes" também chamados nematocistos, que contêm uma pequena vesícula cheia de toxinas, e um sensor; quando o sensor é tocado, mecanicamente ativa o "chicote" que parecendo um arpão, crava na presa e injeta o veneno (não são todas, as espécies que apresentam tal dispositivo tóxico sendo sua toxidade maior ou menor em determinadas espécies).
O veneno é uma mistura de toxinas, incluindo neurotoxinas, que servem para paralisar a presa. O veneno é altamente tóxico para peixes e crustáceos, que são a presa natural desses seres.
Somando ao potencial do veneno, sugeriram que quando o veneno é solto na água, afasta predadores em potencial. Peixes-palhaço são imunes ao veneno.
Têm uma cavidade gastrovascular que funciona como um estômago, com apenas um buraco que serve de boca e de ânus, alimentos não digeridos e os resíduos são expelidos pela boca/ânus.
Anémonas têm tamanhos variados: vão de 1 cm a 2m de diâmetro. Elas podem ter de 10 a centenas de tentáculos.
Os sexos das anêmonas são separados e, tanto a reprodução sexuada como a assexuada ocorrem. Na reprodução sexuada o macho solta o esperma que estimula a fêmea a soltar os óvulos e ocorre a fertilização (os óvulos e o esperma são lançados pela boca/ânus). Depois da fertilização, o zigoto se torna uma plânula que, depois de um tempo, assenta num lugar e forma uma anêmona.
Também há reprodução assexuada: por fissão binária (mais comum em aquários), quando a anêmona se divide em dois; por laceração, quando parte do disco de base se separa em pedaços e cria novas anêmonas e também por gemulação, quando uma nova anêmona cresce da outra.
Poucas anêmonas são parasitas de outros organismos. Anêmonas tendem a ficar no mesmo lugar a vida inteira, a menos que o local não esteja propício (circulação excessiva de água, falta de oxigenação, parâmetros de água e iluminação, etc).
São mais comumente vistas em aquários as:
Entacmaea quadricolor, também conhecidas como bubble tips podendo ser verdes com pontas laranjas, rosadas, marrons, verdes com pontas rosas dentre outras variantes.
Esse aquário é referência no que tange a beleza de anêmonas



Actinia equina, também encontrada em nosso litoral, porém não é tão inofensiva quanto as bubbles.
Cerianthus SP, belíssimos animais, alguns apresentando inclusive fluorescência.
Aiptasia mutabilis, essa consiste em um grande problema em aquários, pois queima corais e sua multiplicação é incrivelmente desastrosa.
Heteractis sebae, também muito difundida em aquarismo com exemplares de rara beleza.
Condylactis passiflora, também encontrada em nosso litoral, geralmente são na coloração branca com pontas roxas, ou marrons, essa espécie está com venda e pesca proibida.

Macrodactyla doreensis, também conhecidas como long tentacles, destacando a púrpura, dentre outras variantes também belíssimas.




Dentre outros vários exemplares, que só devem ser inseridos em aquários equilibrados e com parâmetros adequados a cada espécie, visto tratarem-se de seres vivos que merecem nosso respeito.
Posteriormente escreveremos sobre a simbiose entre anêmonas e peixes palhaço.
Fontes: texto adaptado da Wikipédia e vídeos do youtube.

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